Ontem, caminhando até a cafeteria, vi na ultima esquina da Frei Gaspar, próxima à praia, um grupo de adolescentes numa roda, como que combinando algo. De repente, um deles grita para outro que está distante, na outra calçada, "...olha pro outro lado!", e um deles sai da roda, corre na minha direção, e sobe numa árvore. Os demais, espalham-se entre os carros, abaixam-se e esperam. E, antes de atravessar a rua, vejo o menino que olhava para o outro lado, parar de "bater a cara" na parede e partir para descobrir onde os amigos se escondiam....Início da noite em São Vicente, e os meninos brincam de esconde-esconde. E eu, nostálgica da sensação de se esconder e ser encontrada, fico feliz por ver que a rua insiste e resiste.