Causos de escola.

Estávamos numa roda  na biblioteca conversando a respeito dos livros que havíamos lido, "Medo de que?", de Flávia Cortês, "Quem tem medo de que?". de Ruth Rocha, e eu incentivava cada criança a falar sobre seus pequenos medos, iniciando pelo meu pequenino medo de cachorros...

Uma criança, Vinícius, se destacou dos demais. Ele dizia, rindo muito, que quando tinha quatro anos possuia pavor da chuva, que sempre tinha muito medo. E dizia isso rindo, rindo muito, comentando e contagiando a todos com seus risos.

Uma outra aluna, a Jennifer, compartilhava da lembrança dele, dizendo que sempre que chovia na escola  ele caia no choro...

E ele completava: "É, foi quando eu tinha quatro anos..."

E eu, vendo todos eles se divertindo com essa causo, me dei conta de que esse menino tem, hoje, cinco anos, e ria de sua história como se fosse um adulto lembrando do passado.

Que graça! Nós adultos também temos que rir mais do nosso passado e dos nossos medos!!!

APSR.

E-BOOKS GRATUITOS

A editora Autêntica tem uma proposta bem interessante em seu site.
Trata-se do link Livros Digitais, que nos fornece o dowload de títulos esgotados da própria editora.

Veja se vale a pena para você.

APSR.

Sugestão de blog.

Fazendo pesquisa na rede, encontrei este blog: http://maisbook.blogspot.com , que disponibiliza download de muitos livros, com vários links interessantes.

Quem tiver mais sugestões, por favor compartilhe.

APSR.

Campanha da Associação Brasileira de Imprensa.

Sobre a Vírgula

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI - (Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Sobre autismo.

Visitando o blog da UME Jardim Casqueiro (http://umejardimcasqueiro.blogspot.com/), organizado pela prof. Selma, encontrei a indicação de uma revista sobre Autismo, com textos elucidativos e outros links.

Gostei e repasso. Este ano tenho em minha classe um aluno portador deste quadro, e embora eu esteja estudando sobre o tema, sinto que a relação é recheada de tentativas, de erros e acertos.

Assim como é necessário conhecer o ritmo, o comportamento e as idiossincrasias de cada aluno, impõe-se com urgência este conhecimento também para o aluno autista. E é uma relação de muito tato, que exije delicadeza e percepção. É um aprendizado.

Meus alunos estão me ajudando muito, e também estão aprendendo a se relacionar com o colega autista, e  demonstram carinho, afeto, ternura...

Mesmo quando ele chora e grita, eles se preocupam em saber o motivo do choro, sem se impacientar.

Estamos aprendendo, e não é fácil, pois é uma relação que envolve vários atores, desde meus alunos, eu, até os gestores públicos, que devem se preocupar e direcionar esforços para que a inclusão ocorra com estrutura para todos que a vivenciam.

http://www.revistaautismo.com.br/noticias/brasil-e-destaque-no-dia-mundial-do-autismo-2-de-abril

APSR.

"Lixo Extraordinário"

Trata-se de um filme que relata a relação do artista plástico Vik Muniz e de uma Associação de Catadores de Material de Reciclado do Jardim Gramacho, maior aterro sanitário do país.


Desta relação nasceram obras de arte plástica, fotografias, exposições e uma forma de divulgar o trabalho dos catadores de material reciclado, suas rotinas, esperanças e sonhos.

Os diretores do documentário tiveram a preocupação de mostrar como a presença destas pessoas - os catadores - na elaboração e criação das obras de arte nascidas de suas vidas no lixão infuenciou o modo como elas encarariam o futuro dali por diante. A passagem de um ser do lixo para um ser da Arte, como uma auto recriação do sujeito.

Um deles, Tião, presidente da Associação, faz uma leitura comparativa fantástica do livro "O Príncipe", de Maquiavel, que ele encontrou no aterro e teve o trabalho de secá-lo atrás da geladeira. A comparação feita relê a relação de liderança dos traficantes das várias favelas da região, uma releitura que não precisou de titulação acadêmica, mas de experiência de vida.

Este documentário foi indicado ao Oscar, e embora eu nunca tenha tido como referência esta premiação, torci muito por ele. Este Rio de Janeiro mostrado no vídeo não é o mesma cidade das novelas do manoel carlos, e acho que só a indicação já fez com que ganhássemos muito, pois fez o  restante do mundo conhecer esse pessoal que não trabalha com lixo, mas com algo que gera vida.

APSR.

Indicação cultural...

Conheci recentemente um casal que cuida de um espaço cultural em São Vicente, o museu Jóias da Natureza. A coordenadora pedagógica chama-se Milena, e o museu recebe gratuitamente turmas de até 40 alunos com atividades para todas as idades.


A visita dura duas horas, com espaço para vídeo e lanche dentro do periodo. Há tanque de contato, conchas marinhas, fósseis, ovo de dinossauro, meteoritos e, segundo a coordenadora, há oficinas que envolvem personagens do universo infantil para explicar o material exposto no museu. Há também a preocupação de dialogar com a escola para que o tema do museu seja discutido também na escola, nas aulas.


Achei interessante repassar porque eu mesma não conhecia este espaço.

Fica a dica.

Museu Jóias da Natureza

Rua Frei Gaspar, 1099

Centro - São Vicente

tel 33297960 e 91675775

e-mail: museujoiasdanatureza@gmail.com

Para professores e professoras, de Paulo Leminski

contranarciso




em mim

eu vejo o outro

e outro

e outro

enfim dezenas

trens passando

vagões cheios de gente

centenas



o outro

que há em mim

é você

você

e você



assim como

eu estou em você

eu estou nele

em nós

e só quando

estamos em nós

estamos em paz

mesmo que estejamos a sós